Quincy Jones passou anos reunindo grandes nomes do hip-hop e soul (Mary J. Blige, Ludacris, John Legend, Akon, Usher, Robin Thicke) para regravar canções clássicas para o LP tributo “Soul Bossa Nostra”, que será lançado em 9 de novembro. Em entrevista à Rolling Stone Jones, ele fala sobre o novo disco e como ele se sente sobre a colocação de músicas inéditas de Michael Jackson em seu novo álbum.
RSJ: Eu tenho ouvido muitos boatos que músicas inéditas de Michael Jackson serão lançadas este ano. Você sabe algo sobre isso?
QJ: Não, Eu não sei o que eles estão pensando em lançar. T-Pain faz “P.Y.T.” neste álbum, no entanto.
RSJ: Você acha que eles deveriam lançar as músicas inéditas?
QJ: Eu teria que ouvir primeiro as canções. Não posso comentar sobre isso porque eu não sei o que eles estão planejando fazer. Sempre há muitas canções que sobram. Para obter nove canções em “Thriller” nós tivemos que olhar para 800. Para ser honesto, eu tive que decidir entre quatro canções qual era a mais fraca. Então eu as retirei e acrescentei “Lady in My Life”, “P.Y.T.”, “Human Nature” e “Beat it”. Isso virou o álbum de cabeça para baixo.
RSJ: Quando você estava fazendo Thriller, você chegou a pensar que esse álbum seria tão grande o quanto foi?
QJ: Ninguém sabia disso. Todo mundo que diz que sabia está mentindo. A melhor coisa a se fazer é criar um álbum que te dê arrepios. Isso é tudo que eu sei fazer. Os grupos focais, pesquisas e toda essa “droga”... Eu não acredito nessa “droga”.
“Eu falei com Michael em Londres enquanto ele estava vendendo os ingressos para o show ‘This is it’. Ele esgotou ingressos para 50 concertos e podia ter esgotado mais 20. Ele iria trazer as crianças um dia, e eu tinha uma reunião nessa noite, então nós combinamos de fazer isso em Los Angeles. Esta foi a última vez que eu conversei com ele. Onde quer que eu vá, de Xangai à Gana, ou Pequim – até mesmo para Abudabi, Dubai, Cairo, Monte Carlo ou Rio – você ouve Michael Jackson. Eu me sinto muito abençoado por ter trabalhado com ele.”
Fonte: The Essential
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